Base do Projeto Tamar é inaugurada e tartarugas são soltas em Vitória


Nova base fica na Ilha do Papagaio, na Praça do Papa.
Segundo projeto, Vitória tem alto índice de tartarugas mortas no mar.



Uma nova base do Projeto Tamar foi inaugurada em Vitória, na manhã desta quarta-feira (23). A base fica na Ilha do Papagaio, ao lado da Praça do Papa, na Praia do Suá. A inauguração foi realizada durante a Feira do Verde, que acontece até o próximo dia 27.

Segundo o Projeto Tamar, a causa da criação de mais uma base é o grande número de tartarugas mortas que têm aparecido em Vitória. "Aqui temos o maior índice de tartarugas mortas, seja por captura em redes, por ingestão de lixo, ou até doenças que têm sido detectadas em áreas poluídas do mar", diz o coordenador do Projeto Tamar, João Carlos Thomé.

Para marcar o início das atividades da nova base na capital, duas tartarugas verdes foram soltas no mar.

De acordo com o Projeto Tamar, somente em 2011, 250 tartarugas mortas apareceram nas praias capixabas. Entre elas, muitas tartarugas gigantes foram encontradas. No litoral Norte do Espírito Santo, somente no último mês, quatro tartarugas gigantes foram encontradas. O Ibama informou que realiza fiscalizações quanto à pesca com redes irregulares em todo o estado. Neste ano, está em curso a operação Argos, de combate à pesca ilegal. Também segundo o Ibama, as redes apreendidas são incineradas e não podem ser reaproveitadas.

Uma rinha de pássaros foi desmontada no início da tarde de ontem na Vila Príncipe de Gales, em Santo André. Por meio de denúncia anônima, policiais militares da 2ª Companhia do 10º Batalhão chegaram ao sobrado de três andares, na Rua Teresina, que abrigava a prática ilegal. Trinta e duas pessoas foram detidas e encaminhadas ao 2º Distrito Policial da cidade.

No local, policiais ambientais encontraram 79 canários-da-terra e um trinca-ferro, justamente espécies ameaçadas pela caça e tráfico de animais. A maioria estava dentro de pequenas malas - de madeira ou revestidas por couro - com capacidade para guardar dois casais. Usadas para transportar as aves, parecem maletas comuns quando estão fechadas.

Os pássaros estavam no andar térreo da residência. Para entrar no ambiente, era preciso passar por uma porta com isolamento acústico. Latas de cerveja, marmitas, copos e uma garrafa de café evidenciavam a reunião.

Cercada por bancos de madeira, uma mesa mantinha a grande gaiola que funcionava como rinha. Nela, duas fêmeas eram colocadas em pequenos compartimentos separados, onde começavam a se desentender. Pouco depois, os machos irritados eram soltos em área maior na qual brigavam até que um deles morresse ou desistisse da luta.

Os acusados responderão pelo crime contra o meio ambiente por usar espécies da fauna silvestre de forma indevida. A pena é de seis meses a um ano, além de multa que, nesse caso, corresponde a R$ 1.000 por ave (R$ 80 mil no total).

Os pássaros poderão ser encaminhados à Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre ou para o Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. Denúncias contra crimes ambientais podem ser feitas pelo 0800 11 3560 ou 4123-4586.

Autoridades chinesas mandam encerrar fábrica de químicos.


As autoridades reagiram este domingo após milhares de pessoas se terem manifestado reclamando a deslocalização da fábrica de produtos químicos devido a receios de poluição.

A polícia anti-motins foi chamada a intervir mas à excepção de alguns incidentes isolados não há notícia de confrontos.

O evento envolveu mais de 12 mil pessoas na cidade portuária de Dalian, no nordeste da China.

Os manifestantes afirmam-se preocupados com a possibilidade de ocorrência de um desastre ambiental na fábrica que produz paraxileno, produto de elevado teor tóxico.

No dia 8 de agosto, os residentes próximos à fábrica foram evacuados depois de vagas provocadas por uma tempestade terem danificado um dique de proteção criando um risco de desastre ambiental.

Desde então o dique teria sido reparado mas isso não bastou para acalmar os manifestantes que reclamam um ambiente saudável.


Veja o vídeo: Aqui..

Congresso debate os desafios para o Direito Ambiental


No dia do encerramento do Congresso Internacional de Direito Constitucional “A Constituição e o Meio Ambiente”, realizado neste dia 27, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o ministro Gilmar Mendes proferiu palestra com o tema “A Constituição Federal e o Meio Ambiente na Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal”. 

Ele destacou a importância do congresso racionalizar o debate sobre as questões ambientais e lembrou que o Congresso tem o desafio de encontrar o ponto de equilíbrio com relação à competência dos Estados e da União. “Temos que definir quais os limites de atuação de cada uma das esferas. O que vem ocorrendo, é que muitas questões acabam sendo resolvidas no Supremo, mas o Congresso precisa inverter esse trânsito. Hoje muitas atos do Judiciário acabam por definir o que é competência ou não da União”, declarou Mendes.

O ministro citou como exemplo o debate sobre a transposição das águas do Rio São Francisco. “As águas dos rios são bens comuns, e o STF definiu que o assunto deve ser discutido no âmbito federal, ou seja, pela União.

O senador Pedro Taques, em palestra realizada no mesmo dia e evento, concordou com Mendes sobre o desafio do Congresso. “Mas enquanto o Senado e Câmara Federal não decidem quem é responsável pelo quê, o Judiciário precisa decidir”, disse Taques em entrevista ao Circuito Mato Grosso.

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Valério Mazzuoli, proferiu palestra sobre Os Desafios do Direito Brasileiro na área do Meio Ambiente. Entre outras declarações, o professor afirmou que o Congresso brasileiro pouco observa os tratados internacionais na hora de decidir sobre questões ambientais. “É como se as convenções internacionais não estivessem publicados no Diário da União, como se servissem para simples diplomacia.

Iniciado nesta sexta (26), o congresso também abordou elaboração do Código Florestal e o desenvolvimento sustentável. No primeiro dia de evento, também ministraram palestras os parlamentares, Kátia Abreu, senadora de Tocantins; Jorge Viana, senador do Acre; e Aldo Rebelo, deputado federal e relator do Código Florestal. O tema atraiu manifestantes que nesta sexta reivindicaram maior participação da sociedade nas discussões sobre as novas leis ambientais.

O Congresso foi realizado pela União do Ensino Superior de Diamantino (UNED), com patrocínio do Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP, Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Editora Consulex e OAB-MT, e contou o patrocínio de Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (AMPA), Cargill, Grupo MPE, Governo de Mato Grosso, Assembléia Legislativa, Marfrig, TBM Textil, Noble do Brasil e Aprosoja.

Fotógrafo faz retratos de espécies ameaçadas de extinção

O americano Joel Satore fotografou animais ameaçados de extinção em estúdio, como parte de um projeto para aumentar a conscientização sobre a preservação da vida selvagem. Acima, um babuíno de cinco meses de idade, criado em cativeiro.

O americano Joel Satore fotografou animais ameaçados de extinção em estúdio

Ver Fotos: Aqui...

O americano Joel Satore fotografou animais ameaçados de extinção em estúdio, como parte de um projeto para aumentar a conscientização sobre a preservação da vida selvagem. Satore, de 49 anos, fotografou a maior parte dos animais contra fundos brancos ou pretos, para dar mais destaque à aparência impressionante das espécies.

Para ele, as fotografias de estúdio fazem com que todos os animais tenham o mesmo tamanho proporcional e sejam tratados com a mesma importância. O americano é fotógrafo da National Geographic Society há 20 anos, e planeja registrar espécies em extinção em todo o mundo.

"As pessoas não vão tentar salvar os animais se não souberem que eles existem." Satore reuniu algumas das imagens no livro Rare - America's Endangered Species (Raros - As espécies ameaçadas da América)

Praias de Fortaleza não têm placas que avisam sobre poluição

Governo diz que placas são arrancadas pela população e pelos donos de barracas. Hoje, 60% do litoral da cidade está impróprio para banho.

Foto: Daniel Aderaldo/iG

Praia do Mucuripe, em Fortaleza: cinco dos dez pontos em que são coletadas amostras de água do mar estão poluídos.

Fortaleza tem 27 quilômetros de orla marítima. A cor esverdeada e a temperatura agradável das águas do mar são um convite para o banho. O clima aprazível e tanta beleza, contudo, podem esconder perigos para a saúde dos banhistas. Um estudo mostra que 60% das praias de Fortaleza estão poluídas. Como não há nenhum tipo de sinalização informando sobre a balneabilidade das águas, como acontece em São Paulo, por exemplo, a população não tem como saber se pode ou não entrar na água.

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) monitora a balneabilidade das águas da capital cearense e divulga boletins semanais informando quais pontos estão próprios para o banho e quais não estão. Analisando os boletins do primeiro semestre de 2011, os técnicos concluíram que 19 dos 31 pontos avaliados ao longo de toda a extensão do litoral da cidade estão poluídos.

O problema é que esses boletins são disponibilizados apenas no site do órgão responsável e por meio da imprensa local. Quem vai à praia no final de semana sem ler o jornal, portanto, corre o risco de nadar em águas que irão causar doenças intestinais e de pele, por exemplo. Não há nenhum tipo de informação nas praias informe o banhista sobre a qualidade das águas. Falta sinalização.

O gestor ambiental da Semace, Lincoln Davi Mendes, afirma que o órgão já tentou instalar placas nos pontos considerados impróprios, mas a iniciativa fracassou, porque, segundo ele, a própria população retirava a sinalização de alerta. “Nunca houve flagrante para dizer que é o barraqueiro ou os banhistas que tiravam as placas”, conta.

"O boca a boca funciona muito bem”, diz gestor ambiental do governo

Em praticamente todas as praias de Fortaleza, e não apenas na Praia do Futuro – a mais conhecida – , existem estabelecimentos comerciais instalados na areia, que oferecem comida, bebida e vários serviços. Essas “barracas de praia”, apesar de serem chamadas assim, em muitos casos, são verdadeiros complexos de lazer. Não seria comercialmente interessante estar instalado em um ponto da orla onde uma placa informa que o mar esta sujo.

No centro do litoral de Fortaleza, onde estão praias movimentadas como as do Náutico e Mucuripe, nos dez pontos em que são coletadas amostras de água do mar, a metade foi classificada como poluída. Próximo a tradicional feirinha de artesanato da avenida Beira Mar uma galeria pluvial gigante leva não apenas esgoto sem tratamento para o mar, como despeja junto dejetos sólidos. Mesmo com tanto lixo no entorno, ainda existem pessoas que utilizam a área para o lazer.

A presidenta da Associação dos empresários donos de barracas da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, é proprietária de uma barraca há mais de 20 anos e diz que só uma vez foram instaladas sinalizações com aviso sobre a balneabilidade das águas. “Só em 1995, se não me engano, colocaram umas placas com hastes de ferro, que foram corroídas pela maresia até sumirem”, conta. Ela nega que os donos das barracas arranquem as placas.

Praia do Futuro

Foto: Daniel Aderaldo

Canal leva água poluída para o mar da Praia do Futuro

Os oito quilômetros de extensão da orla da Praia do Futuro já foram considerados um dos mais limpos entre as praias urbanas do Brasil. Segundo o relatório da Semace, no setor leste do litoral, onde está a Praia do Futuro, dos 11 pontos analisados, apenas cinco foram considerados próprios para banho.

A maior parte do problema está na rede de esgotamento sanitário do município, que cobre apenas 52% da cidade. Com isso, a população acaba ligando esgotos clandestinos às galerias pluviais. Essas galerias deveriam servir apenas para escoar a água da chuva. Como tudo que é coletado por elas vai parar no oceano, a sujeira acaba poluído as águas. Mas não são apenas residências que poluem o oceano com seus esgotos sanitários. Das 80 barracas em funcionamento na Praia do Futuro, apenas 23 estão ligadas à rede de esgoto. A Prefeitura de Fortaleza tem um projeto para mudar isso, mas foi embargado pelo Ministério Publico Federal.

O rio Cocó, que deságua nesse trecho do litoral, aumenta a poluição. O rio nasce na Serra de Aratanha em Pacatuba, na região metropolitana, e tem 87,5% dos seus 50 quilômetros de extensão poluídos. Todo dejeto que é jogado nesse rio também vai parar no oceano, como acontece com as galerias pluviais.

Periferia

Na outra ponta da orla de Fortaleza é o rio Ceará que contribui com a sujeira no litoral oeste. O lugar é um dos mais belos da cidade, e onde a situação é mais grave

Desavisados, os banhistas se expõem a várias doenças mergulhando em águas que, em determinados períodos, apresentam índices de poluição duas vezes maior que o tolerável, como é o caso do setor oeste, onde ficam alguns dos bairros mais pobres da cidade. Dos dez pontos analisados, somente um foi tido como próprio para o banho.

Foto: Daniel Aderaldo

Barra do Ceará, no litoral oeste de Fortaleza

O gestor ambiental da Semace, Lincoln Davi Mendes, afirma que a equipe que faz a coleta para os testes sobre a qualidade da água costuma avisar aos moradores do entorno sobre a situação. “O boca a boca funciona muito bem nesses casos”, defende.

Bombeiros resgatam golfinho ferido na região dos Lagos

Mamífero era uma fêmea que tinha tido filhote recentemente.


Um grupo de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros de Cabo Frio (18º GBM), na região dos Lagos do Rio de Janeiro, resgatou um golfinho que encalhou na prainha do Morro do Vigia, no Peró, na orla da cidade, na quinta-feira (8). O mamífero morreu com sinais de afogamento, segundo o biólogo Jaílson Fulgêncio de Moura, do Gemm Lagos (Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da região dos Lagos), da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O soldado bombeiro Eduardo Moreno, que participou do resgate, contou que o golfinho estava sendo monitorado pelos guarda-vidas, e que já tinha ido parar nas pedras antes de encalhar na praia.

- Ele estava nadando perto da arrebentação e acabou sendo jogado pelo vento e pela maré nas pedras. Nós o devolvemos para o mar, mas depois ele encalhou na prainha.

Soldado Moreno disse que ficou surpreso com o golfinho.

- Tem uma época do ano que resgatamos muitos pinguins aqui, mas golfinho é mais difícil. E esse era bem grande, tinha mais de 2 m.

O biólogo, que também acompanhou o resgate, fez a necropsia do mamífero e colheu material para analisar as condições da morte. Os exames vão ser realizados pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

- Ele morreu de parada cardiorrespiratória, tinha muita espuma no orifício respiratório, pulmão e coração. Tudo indica afogamento, mas não tinha sinais de rede nem linha, que são as principais causas de afogamento dessa espécie.

Moura também constatou que o golfinho era uma fêmea adulta e tinha indícios de ter tido um filhote recentemente. Ela era da espécie Steno Bredanensis, conhecida como golfinho-de-dentes-rugosos.

Polícia prende quatro e apreende 900 canários em porta-malas no MS

Um dos suspeitos detido já tinha passagem por tráfico de animais


A Polícia Rodoviária do Mato Grosso do Sul apreendeu, nesta segunda-feira (15), 900 canários peruanos que estavam dentro dos porta-malas de dois veículos parados durante abordagem na cidade de Corumbá. Quatro pessoas foram presas e uma delas, segundo a polícia, já tinha passagem por tráfico de animais silvestres. 

Em depoimento, os suspeitos disseram que vieram da Bolívia e que receberiam R$ 3.000 pelo transporte dos animais. De acordo com os policiais, os presos entraram em contradição em vários momentos do depoimento e, por isso, os investigadores trabalham com a hipótese de que eles próprios venderiam as aves.
Os quatro envolvidos são de Minas Gerais.

Megaoperação de combate ao tráfico deve vir para MS



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Foto: Valdenir Rezende/ Correio do Estado
Reunião aconteceu a portas fechadas no Comando Militar do Oeste

Operação Ágata deve vir para Mato Grosso do Sul e intensificar o combate ao tráfico de drogas, ao contrabando e descaminho de armas e munições, à extração de minerais e madeiras de forma ilegal, ao tráfico de animais silvestres e à biopirataria. Ainda não foi confirmada a data em que a operação será deflagrada.


Desde sexta-feira (5), a operação foi deflagrada na região dos municípios de Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, áreas de fronteira do Amazonas. A operação conta com apoio de 3,5 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica e 35 aeronaves de Caça.
Várias autoridades participaram nesta manhã de uma reunião a portas fechadas no Comando Militar do Oeste (CMO) para discutir sobre o plano estratégico de fronteira. Dentre as autoridades presentes, estavam 10 deputados federais de Mato Grosso do Sul, comandantes do CMO, representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Denar, secretários de segurança pública de Estados que fazem fronteira com países vizinhos e o representante do Ministério da Defesa, coronel Gustavo Luiz Sodré.
O General da brigada do CMO e chefe de operações Valério Stumpf disse que o plano é dividido em 4 ações: integração das forças armadas, criação de melhores condições de trabalho para a polícia e ações de repressão (Sentinela e Ágata). No Estado já foram realizadas 4 operações esporádicas.
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que faz parte da comissão de enfrentamento às drogas, disse que eles vão analisar o que já foi feito para o combate desses crimes e o impacto que eles causaram. “Vamos verificar o que é possível fazer. Queremos manter a diplomacia com países vizinhos”, completa.
O coronel Gustavo Sodré disse que para implantar uma operação em algum Estado, primeiramente é necessário realizar um trabalho de inteligência para ver a necessidade, depois é feito um acordo com os países da fronteira e somente após essas etapas que a operação é deflagrada.

Polícia Federal prende seis pessoas acusadas de tráfico de animais.

Foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (10/8) a Operação Arapongas, uma ação integrada entre a Polícia Federal e o Ibama para desarticular uma organização criminosa de tráfico e comércio ilegal de animais em sete Estados. Foram presas seis pessoas.

A investigação aponta que a quadrilha agia comercializando animais por meio de um site na internet, no Brasil e no exterior. O site não tinha autorização do Ibama. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura de animais silvestres na natureza. Os locais estão sendo fiscalizados pelo Ibama e serão autuados, de acordo com as irregularidades encontradas. Todos os animais em situação irregular serão apreendidos. Ao todo, a Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Curitiba (PR) expediu seis Mandados de Prisão Temporária e 25 Mandados de Busca e Apreensão. A Operação se desenvolve em São Paulo, no Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. 150 policiais federais e 106 fiscais do Ibama participam da ação. Os investigados, na medida de suas atuações, responderão, dentre outros, pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica, biopirataria.

Zoo de células-tronco pode salvar espécies ameaçadas de extinção

PARIS

Cientistas americanos informaram ter produzido as primeiras células-tronco de espécies ameaçadas, um avanço que pode salvar dezenas de animais à beira da extinção.


"A melhor forma de lidar com a extinção é preservar espécies e habitats, mas nem sempre isto funciona", explicou, em um comunicado, Oliver Ryder, diretor de genética do Zoológico de San Diego e um dos chefes da pesquisa.
"A tecnologia de células-tronco dá algum nível de esperança de que (as espécies) não precisarão se extinguir, mesmo que tenham sido completamente eliminadas de seu habitat", acrescentou.
Este é o caso do rinoceronte branco do norte, um dos dois primeiros animais incluídos no "zoo de células-tronco" de Ryder.
A espécie conta com apenas sete espécimes vivos, todos mantidos em cativeiro, dois deles em San Diego.
Os cientistas também isolaram células-tronco de um primata criticamente ameaçado, denominado dril, considerado geneticamente um primo próximo dos humanos.
Em cativeiro, os dris costumam sofrer de diabetes, doença que os cientistas tentam tratar em humanos com terapias de células-tronco.
A equipe de Ryder coletou células da pele e outras amostras de tecido de mais de 800 espécies - armazenadas em um "zoo congelado" - em 2006.
Foi quando ele fez contato com Jeanne Loring, professora do Instituto de Pesquisas Scripps, em La Jolla, perto de San Diego, e outra chefe da pesquisa. Ele queria saber a possibilidade de usar o banco para gerar e armazenar células-tronco.
Na época, cientistas que buscavam usar células-tronco para tratar doenças humanas ainda não tinham descoberto uma técnica confiável para transformar células adultas normais em células-tronco que pudessem dar origem a quase todos os tipos de tecidos e células do corpo.
Hoje, no entanto, este processo - chamado pluripotência induzida - é frequentemente alcançado ao se inserir certos genes em células normais.
A princípio, Ryder e Loring tentaram usar genes de animais com parentesco próximo às espécies-alvo, de forma a provocar a transformação, mas os experimentos fracassaram.
Por tentativa e erro, no entanto, eles descobriram para seu espanto que os mesmos genes que induzem a pluripotência em humanos também funcionavam no dril e no rinoceronte.
Segundo o estudo, publicado na edição dominical da revista Nature Methods, o processo revelou-se ineficaz, uma vez que gerou apenas poucas células-tronco por vez. Mas foi suficiente para dar início ao "zoo de células-tronco".
Talvez o maior potencial em ajudar espécies ameaçadas - além do tratamento de doenças - sejam novas estratégias reprodutivas.
Se células-tronco adultas podem dar origem a espermatozóides ou óvulos, por exemplo, os cientistas poderiam, então, usar células da pele congeladas de animais mortos no "Zoo Congelado" para produzir gametas masculino e feminino e dar origem a uma nova vida.
As células-tronco induzidas poderiam ser combinadas com os óvulos de animais vivos através de fertilização in vitro.
Outra alternativa seria que tanto os óvulos quanto os espermatozóides poderiam ser gerados de células-tronco e os embriões resultantes poderiam ser implantados em animais hospedeiros, um processo que os cientistas dizem ser muito mais confiável do que as técnicas de clonagem.
"Eu acho que o trabalho será muito mais fácil, do ponto de vista ético, com espécies ameaçadas do que com humanos", afirmou Loring em um comunicado.
"Suspeito que algumas pessoas que trabalham nesta área adorariam fazer experimentos com nossas células", acrescentou.
Tais técnicas também ajudariam a impulsionar a diversidade genética, ao incrementar o pequeno número de indivíduos vivos de uma espécie reduzida, explicou.
Mesmo que os rinocerontes brancos do norte se reproduzam - o que não acontece há anos - a pequena piscina genética pode, facilmente, gerar animais não saudáveis.

Mais tartarugas no litoral.

Projeto Tamar revela que saldo temporada reprodutiva cresceu 20%
 Coordenação Nacional do Projeto Tamar/ ICMBio acaba de divulgar os resultados finais da 30ª temporada reprodutiva das tartarugas-marinhas para 2010/2011, encerrada no primeiro semestre. A boa notícia: novos recordes foram atingidos no continente, com o registro de 18.200 ninhos protegidos, o que mostra que aproximadamente 1 milhão e 250 mil filhotes chegaram ao mar em segurança. Em relação à temporada reprodutiva anterior, houve um aumento de 20%.
Os resultados referem-se à temporada no continente, nas áreas de reprodução. Ilhas e áreas de alimentação, onde não há desovas, estão fora da pesquisa. Os avanços resultam do trabalho de conservação realizado através de 16 bases de pesquisa instaladas em áreas prioritárias de desova monitoradas no litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.
Entre setembro e março, 1.614 fêmeas em processo reprodutivo foram flagradas, muitas delas marcadas em temporadas anteriores. O número de indivíduos encontrados pela primeira vez é de 1.079. O esforço de marcação resultou no flagrante de 2.081 fêmeas em processo reprodutivo. Também foram coletados dados biométricos e recolhidas amostras de pele para estudo genéticos.
Mais de 70% dos ninhos foram mantidos no local escolhido pela fêmea, estratégia de conservação considerada ideal para as desovas de tartarugas-marinhas. Isso por causa dos esforços da educação ambiental, envolvimento comunitário e aprimoramento do monitoramento das praias.
Apenas ninhos sob risco de predação humana ou animal, ação da maré ou localizados em áreas urbanizadas foram transferidos para os cercados de incubação, expostos às condições climáticas naturais, ou para trechos seguros de praia. Apesar de esses cercados protegerem as desovas, não são o recurso ideal.
Para a coordenadora técnica nacional do Tamar, a oceanógrafa Neca Marcovaldi, o lado positivo dos cercados é que milhares de pessoas podem vivenciar o nascimento dos filhotes e seu caminho até o mar. Essas ações interativas são bem aproveitadas do ponto de vista da educação e sensibilização, que acabam conquistando novos aliados na defesa das tartarugas-marinhas.

Surfistas flagram poluição na Praia do Meio - SE

A suspeita é de que latinhas de refrigerantes que deveriam ser descartadas no lixo tenha sido jogado por tripulantes de algum dos navios que transitam pela costa de SE

Latas foram trazidas para a areia e provavelmente jogados por um navio (Fotos: Portal Infonet)
Surfistas que frequentam a ‘Praia do Meio’, como é conhecida a região da Orla de Atalaia localizada atrás da Praça de Eventos, no bairro Coroa do Meio, foram surpreendidos no início da tarde desta terça-feira, 9, por uma grande quantidade de latinhas que eram trazidas pelo mar para a parte da areia. A suspeita é de que o lixo tenha sido jogado por tripulantes de algum dos navios que transitam pela costa sergipana.

Ujm dos primeiros a notar as latinhas de refrigerante boiando na água foi o estudante Cristiano Macedo. Ele estava sobre a prancha quando percebeu algo luminoso na água e se aproximou para constatar, quando percebeu que se tratava de lixo. “É normal a gente encontrar peixe ou água-viva, mas esse tipo de coisa não. É material que poderia ser reciclado, não deveriam jogar no mar porque prejudica até os animais, principalmente tartarugas”, lamenta.
Carlos Macedo foi um dos primeiros a encontrar as latinhas boiando
O grupo de surfistas presentes naquele momento reuniu uma parte das latinhas que estava ao alcance, mas Macedo diz que outra parte dos objetos foi levada pelo mar em direção ao rio Sergipe, acompanhando o movimento da maré durante o período da tarde.
Uma equipe da Capitania dos Portos esteve no local para recolher o material e analisá-lo. O tenente Márcio Braga, da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário, informou que a instituição vai levantar os dados de quais embarcações passaram pela costa sergipana nos últimos dias e notificar as companhias para que os responsáveis, se identificados, sejam punidos.

Ele explicou que as latinhas de refrigerante são de origem grega e que algumas delas ainda estavam fechadas. “O prazo de validade expirou em 30 de julho, então provavelmente elas foram descartadas por esse motivo e jogadas ao mar”, acrescenta. Braga reconhece que a identificação dos responsáveis, por outro lado, é bem difícil porque as latinhas podem ter sido compradas por qualquer embarcação que não seja necessariamente da Grécia. “Mas esse tipo de ocorrência não é comum. Foi a primeira vez que vi isso acontecer”, destaca.

Se identificados, os responsáveis podem ser multados em valores que variam de R$ 1 mil a R$ 50 milhões. Para tanto, é necessária a elaboração de um laudo técnico que analisará o impacto sofrido pelo meio ambiente.

Consumismo e Responsabilidade Ambiental: destinação de resíduos.

As atitudes que foram tomadas por pessoas influentes na sociedade, contribuíram para uma reflexão das ações até então adotadas, logo em seguida a legislação foi se modificando para também se adaptar as novas necessidades encontradas, as discussões sobre aquecimento global, e mudanças climáticas cresceram em tomaram lugar de prioridade em reuniões de autoridades e pessoas comuns a sociedade, no teor das discussões figura de maneira significativa e a produção de lixo, bem como destinação que tem sido dada, as empresas passam a se preocupar não só com a produção mais limpa, mas também com o descarte considerado menos agressivo ao meio ambiente, por fim cabe uma reflexão acerca das atitudes individuais que podem ajudar a reduzir os impactos ambientais. O problema ambiental é um agravante que está sendo discutido mundialmente e atinge a todos os seres vivos. É necessário “desativar a bomba relógio” que aí está, para buscarmos um ambiente sustentável é indispensável a consciência de que cada um de nós é parte deste todo, e que individualmente todos devem contribuir fazendo a sua parte para evitarmos o colapso. É perceptível a mudança climática, as grandes secas no Sul do Brasil e enchentes no Nordeste, os casos de clima se inverteram; as praias invadem cada vez com mais força, o local onde antes eram considerados locais seguros, não será necessário discutir todos os problemas, o fato é que é preciso tomar atitudes drásticas ou simples, para ajudarmos a salvar o planeta que como prega a campanha da fraternidade 2011 “a terra geme em dores de parto”. Sozinhos fazemos muito pouco, mas no Brasil cada um se unindo ao outro serão em media 195 milhões de atitudes que certamente ajudará as próximas gerações a viverem de maneira digna. O presente artigo teve como base a pesquisa exploratória de obras como livros, artigos científicos e sites. Segundo o manual de trabalhos acadêmicos da Faculdade AGES metodologia é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores. No caso desse tipo de pesquisa as considerações podem variar, pois o entendimento e compreensão dependem da bagagem cultural e do ponto de vista de cada ser.

Ibama encontra "zoológico" de animais silvestres em mansão de SP

Ibama_450_338Divulgação/Ibama


Ave e outros animais silvestres foram encontrados em um imóvel de luxo em São Paulo

Fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontraram um verdadeiro depósito de pássaros, jacaré, cobras e até um lagarto, em uma mansão luxuosa em São Paulo. Na sala, a equipe se deparou com um gavião voando. Na suíte do casal havia um aquário com jacaré. A cada novo quarto, mais animais foram localizados.
O imóvel foi visitado pelos fiscais durante uma operação feita em parceria com a Polícia Federal para combater o tráfico e o comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

A coordenadora da Operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, explicou que o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres. Segundo ela, a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos. Com os presos foram encontrados jacarés, cobras, pererecas, gavião, falcão, passarinhos, lagartos, quati, aranhas, escorpiões, entre outros.

A investigação mostrou que a quadrilha comercializava animais no Brasil e no exterior por meio de um site na internet. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais eram capturados e mantidos em cativeiros irregulares. Os traficantes utilizam caixa com fundo falso para transportar os bichos por avião.

A empresa responsável pelo site que oferecia os bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.

As negociações sob investigação envolviam duas ONGs (Organizações Não Governamentais), uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. As instituições negociavam, reproduziam e vendiam animais. Para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.

Na sede da ONG em São Paulo, a fiscalização do Ibama localizou cobra sem o dispositivo implantado para identificar a origem legal, conforme exige a legislação, e também microchips separados e notas fiscais. Roberto Cabral, coordenador de fiscalização do instituto, disse que “quem se traveste de atividade legal para realizar tráfico de animais será alcançado em algum momento”.

As investigações começaram a partir da identificação do site da Zoopets, em outubro do ano passado. Durante os trabalhos, agentes do Ibama e da Policia Federal recuperaram uma Tiriba (Pyrrhura perlata) de origem ilegal por R$ 700,00, entregue por via aérea com documentos fraudulentos.

Idosa se irrita com cachorro e enterra o animal vivo em SC

Publicado em 27/07/2011 às 18h10:

Animal foi socorrido por policial após ficar embaixo da terra por dez horas.
Um cachorro foi enterrado vivo em um quintal no bairro de Valparaíso, em Blumenau, Santa Catarina. A idosa dona do cão disse que ficou nervosa com o animal e resolveu matá-lo.
O cão foi socorrido por um soldado da Polícia Militar após ficar dez horas embaixo da terra. O animal estava em estado de choque e não conseguia respirar.

A cadela foi levada a uma clínica veterinária e deverá ficar em recuperação em uma ONG (Organização Não Governamental) de proteção aos animais.
A idosa foi denunciada pela filha e uma vizinha. Ela foi levada à delegacia e deve responder pelo crime de maus-tratos contra animais em liberdade.

Publicidade: Do R7, com Rede Record

Projeto de lei prevê criar Dia do Peixe-Boi em Aracati

Iniciativa em Aracati propõe que se considere o peixe-boi marinho um símbolo de conservação da biodiversidade

A aquasis realiza trabalho de conscientização nas
 comunidades litorâneas para salvar o animal marinho

A escolha de Aracati para esse movimento de política ambiental não é aleatória: o litoral do Município é uma das principais áreas de convivência do Trichechus manatus manatus, ou peixe-boi marinho - inclusive com registro de encalhe desses animais. O projeto encaminhado aos vereadores de Aracati propõe que se considere esse mamífero marinho um símbolo de conservação e de proteção da biodiversidade. São conhecidas duas espécies: a do peixe-boi marinho da Flórida, e a das Antilhas (encontrada no Brasil).

O mamífero está ameaçado de extinção, assim como
outras espécies marinhas. Se não forem tomadas
medidas sustentáveis  e urgentes, pode ser
 o fim deste animal nas zonas litorâneas


A equipe da Campanha de Educação Ambiental do Projeto Manatí conseguiu apoio dos vereadores de Aracati para transformar o peixe-boi marinho em Patrimônio Natural do Município. A intenção é instituir o dia 4 de outubro como o "Dia do Peixe-Boi", mesma data em que se comemora o Dia de São Francisco de Assis e o Dia Internacional dos Animais. O Projeto Manatí é coordenado pela Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), que tem sede em Caucaia e é uma das maiores referências em estudos de Biologia Marinha e de preservação de espécies no litoral do Ceará.

Área de convivência

De acordo com a bióloga Katherine Choi, da Aquasis, várias ações podem ser promovidas ensejando o Dia do Peixe-Boi Marinho: campanhas de proteção nos seus habitats (estuários, rios e zona costeira), evitando ou coibindo atividades que possam causar danos aos mesmo; promoção do turismo em função de ser a cidade que tem o mamífero marinho como um patrimônio tombado; articulação com entidades científicas e preservacionistas, visando estudos e conscientização popular.

E fica uma oportunidade para o dia municipal: realização de eventos culturais, esportivos, ambientais e turísticos para promover a conservação da espécie. Também pode fortalecer o debate social sobre a conservação e a proteção da biodiversidade. Nisto tudo, as escolas serão grandes aliadas. O Município de Aracati também começa a ter adesão do poder público, via Câmara Municipal, para campanhas ambientais que antes só os povos do mar e diversas ONGs parceiras desenvolviam.

Mas essa campanha de adesão dos poderes constituídos não é apenas complementar, mas uma estratégia de urgência, conforme ambientalistas. O fato: o peixe-boi marinho está ameaçado de extinção, assim como outras espécies marinhas e aves migratórias. Se não forem tomadas medidas fortes e sustentáveis, pode ser o fim. E como na natureza tudo está constituído em uma cadeia alimentar, a extinção de espécies animais e vegetais, bem como destruição dos seus berçários, vai afetar diretamente o homem.

Estima-se que, na zona costeira brasileira (especialmente entre Alagoas e Amapá), existam tão somente cerca de 500 peixes-bois marinhos. "É um número muito pequeno. E Aracati está dentro da área de encalhe do peixe-boi. O Município registra alguns objetos de pesca que são perigosos para o encalhe. As campanhas começam a sensibilizar a população para a preservação desse animal", afirma a bióloga Cristine Negrão, da Aquasis". A baixa densidade gera outros riscos para esses mamíferos: Uma pequena população que se reproduza muito entre si, o que eleva o nível de consanguinidade, aumenta as chances de gerar um problema genético, a chamada endogamia. Então, se um peixe-boi não produz um determinado tipo de proteína, pode passar essa característica para os seus desdencentes. Os biólogos da Aquasis têm acompanhado as pequenas populações desse mamífero no litoral de Icapuí, para se avaliar o nível de consanguinidade.

Neste ano, houve resgate de aproximadamente 40 mamíferos marinhos, dos quais um era filhote de peixe-boi. Em 2010, foram resgatados outros quatro dessa espécie. Conforme já foi informado em edição passada do Bem Estar Animal, o encalhe de golfinhos é um dos mais frequentes. Em 2010, foram registrados 74 casos nas praias do Ceará. É uma média de três encalhes a cada duas semanas.

Para evitar o encalhe de mamíferos marinhos, bem como facilitar a reabilitação desses animais, a Aquasis capacita moradores e ambientalistas dos Municípios da zona costeira para o senso de preservação e proteção. Em Icapuí, são as ONGs Igarakuê, Associação Aratu e a Fundação Brasil Cidadão, que naquele Município apoia o projeto Mulheres de Corpo e Alga, já abordada em matéria deste Caderno. Em Aracati, um importante ponto de apoio é a ONG Recicriança, na localidade dos Estevão, em Canoa Quebrada.

Uma das atividades recentes da Aquasis é o projeto "Extinção Zero no Ceará", com o objetivo de proteger a biodiversidade marinha por meio de processos de conservação das espécies mais ameaçadas.

As prioridades são: o peixe-boi marinho e aves migratórias (Litoral Leste e Extremo Oeste), o boto-cinza (zona costeira da Região Metropolitana), o periquito-cara-suja (Maciço de Baturité), e o Soldadinho-do-Araripe (Chapada do Araripe).A preocupação de ambientalistas ganha força nos movimentos dos povos do mar e chega aos poderes públicos que os representam. Um bom exemplo é o projeto de lei que tramita para a criação do "Dia do Peixe-Boi" em Aracati. A Câmara Municipal aprovou a ideia em documento recomendando a Prefeitura Municipal a retorná-lo em forma de projeto de lei que possa ser aprovado. Com isso, o mamífero marinho com maior risco de extinção no litoral brasileiro ganha uma data própria para as campanhas de educação ambiental em seu nome.

MAIS INFORMAÇÕES

Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis)
Praia de Iparana, Caucaia - Município da Região Metropolitana de Fortaleza
Telefone: (85) 3318.4911
Colaborador: Melquíades Júnior


CSA prepara profissionais para combater poluição no mar

O Centro de Simulação Aquaviária (CSA), do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), realizará mais uma série cursos de Combate à Poluição Nível 1 (OPRC-1), e de Combate à Poluição Nível 2(OPRC-2), a partir do dia 13 de junho de 2011. O CSA é considerado um dos mais modernos centros do gênero no mundo e presta serviços a empresas brasileiras e estrangeiras, certificando pessoal, equipamentos e instalações portuárias.
Com o reconhecimento da OPRC, Oil Pollution Response Coordinator, da Organização Marítima Internacional (IMO), o curso busca desenvolver conhecimentos das diferentes estratégias e técnicas que devem ser utilizadas durante uma emergência de combate a poluição por óleo.
No nível 1, o profissional terá conhecimento dos riscos e dificuldades que envolvem as operações de combate à poluição por hidrocarbonetos. No nível 2, o aluno terá contato com as tarefas gerenciais de um Supervisor do evento de combate à poluição e com tarefas responsável On Scene (supervisor responsável por estar no local do vazamento).
Essa capacitação contará com o simulador de Combate à Poluição do CSA, chamando PISCES (Potential Incident Simulation, Control and Evaluation System), na fase de gerenciamento e planejamento de tais operações. Este simulador gera informação para o cálculo de número de equipamentos a serem usados no combate a poluição por hidrocarbonetos, além de simular mais de 300 tipos de óleos existentes no mundo, combatendo a poluição em qualquer meio hídrico existente no planeta. A aplicação é desenvolvida para suportar exercícios focados em respostas a derrames.
Desde 2008, os cursos de combate à poluição já capacitaram 66 profissionais das maiores empresas de petróleo, como a Petrobrás e outras companhias petrolíferas. Segundo o CSA, o curso é destinado aos Oficiais da Marinha Mercante, de qualquer especialização ou função a bordo; Coordenadores e Supervisores de Plataformas, Terminais de Carga e Descarga e Abastecimento de petróleo e derivados; Supervisores de equipes de Empresas de Combate a Poluição; Gestores de QSMS (Gestão em Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalho) e Técnicos em QSMS; Operadores de Plataformas e Terminais Marítimos; Supervisores de Equipe e Funcionários de Órgãos Ambientais; pessoas da área de Logística e todos os demais envolvidos em atividades de riscos de poluição ambiental.
 
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail secretaria@fhm.org.br ou pelo telefone (21) 3125-7600, ramal 7642. Para ver a relação completa de cursos e/ou fazer sua pré-inscrição, acesse o site http://www.csaq.org.br/site/cursos
 
Institucional - Localizado no Rio de Janeiro e considerado um dos mais modernos centros de simulação do mundo, o CSA é o braço de treinamento e qualificação do Sindmar, entidade que representa os profissionais da marinha mercante (não militares), que tripulam e comandam os navios de bandeira nacional, incluindo petroleiros, porta contêineres, graneleiros e embarcações de apoio às plataformas de petróleo.
Implantado em 2006, com recursos de R$ 9 milhões, o CSA tem certificado portos e instalações portuárias, e qualificado tripulações, brasileiras e estrangeiras, para todo tipo de embarcações, inclusive plataformas. Em 2010, certificou o Porto de Vitória e de Ponta da Madeira, em Itaqui (MA) para receber o ValeMax, o maior graneleiro do mundo, encomendado pela Vale. Entre os trabalhos realizados no ano passado está a certificação da expansão do Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi) do Porto de Santos.

-Estreia no dia 8 de junho, às 23h, para marcar as comemorações pela semana do meio ambiente, a série Extinções, da TV Brasil.

RIO


 
O episódio de abertura é  a Onça Pintada, uma produção nacional que apresenta a história de Lenda, uma jovem fêmea que vive isolada e cercada por fazendas no Parque Nacional das Emas, em Goiás. O programa vai mostrar a luta do animal pela sobrevivência da espécie.
A produção, que no ano passado alcançou a maior audiência da TV francesa, teve patrocínio da Tetra Park. A série completa tem seis episódios e cada um trata de uma espécie ameaçada de risco de extinção: urso polar, orangotango, guepardo, elefante asiático, tigre e a onça pintada. Todos foram filmados em seus habitats naturais.

Leia mais sobre esse assunto em:  http://oglobo.globo.com/ciencia

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Cão levado por tornado volta para casa

Mascote encontrou o caminho de volta mesmo bastante ferido.

No início do mês, o Estado norte-americano de Alabama sofreu inúmeras perdas por conta de uma série de tornados que assolaram a região. O fenômeno é considerado pelas autoridades um dos piores das últimas seis décadas.
Em Joplin, no Missouri, mais de 230 pessoas estão desaparecidas e 130 foram mortas. Entre os desaparecidos, um cãozinho sumido por 20 dias conseguiu encontrar o caminho de volta para casa mesmo com as duas patas dianteiras quebradas.

Maus-tratos a elefantes preocupam líderes políticos

Representantes se reuniram em Nova Delhi para aprovar código de proteção

AP
Um condutor atravessa a rua montado
 em seu elefante, em Nova Delhi,  Índia,
onde representantes de oito países se reuniram
 para votar código de proteção aos animais.


Representantes de oito países com grande população de elefantes fecharam um acordo nesta semana para proteger os animais de maus tratos e caça. Participaram Tailândia, Sri Lanka, Indonésia, Índia, Botswana, Congo, Kenya e Tanzânia.
Ministros do meio-ambiente e oficiais da Ásia e da  África, reunidos em Nova Delhi, na Índia, aproveitaram para fazer um convite às outras 50 nações com número pequeno de elefantes para que se juntem ao programa em dois anos para também compartilharem o código de proteção a estes animais.
Durante a reunião, foram reveladas algumas acusações de ameaças ao habitat dos elefantes, como minas explosivas, crescimento urbano desenfreado e desmatamento.
Embora as ameaças aos elefantes não sejam tão gritantes quando as que os tigres enfrentam, o rápido declínio da população preocupa líderes como o ministro do meio ambiente da Índia, Jairam Ramesh, que aponta que em menos de um século, o número de elefantes na Ásia caiu em 50%.



Com informações da AP