Mais tartarugas no litoral.

Projeto Tamar revela que saldo temporada reprodutiva cresceu 20%
 Coordenação Nacional do Projeto Tamar/ ICMBio acaba de divulgar os resultados finais da 30ª temporada reprodutiva das tartarugas-marinhas para 2010/2011, encerrada no primeiro semestre. A boa notícia: novos recordes foram atingidos no continente, com o registro de 18.200 ninhos protegidos, o que mostra que aproximadamente 1 milhão e 250 mil filhotes chegaram ao mar em segurança. Em relação à temporada reprodutiva anterior, houve um aumento de 20%.
Os resultados referem-se à temporada no continente, nas áreas de reprodução. Ilhas e áreas de alimentação, onde não há desovas, estão fora da pesquisa. Os avanços resultam do trabalho de conservação realizado através de 16 bases de pesquisa instaladas em áreas prioritárias de desova monitoradas no litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.
Entre setembro e março, 1.614 fêmeas em processo reprodutivo foram flagradas, muitas delas marcadas em temporadas anteriores. O número de indivíduos encontrados pela primeira vez é de 1.079. O esforço de marcação resultou no flagrante de 2.081 fêmeas em processo reprodutivo. Também foram coletados dados biométricos e recolhidas amostras de pele para estudo genéticos.
Mais de 70% dos ninhos foram mantidos no local escolhido pela fêmea, estratégia de conservação considerada ideal para as desovas de tartarugas-marinhas. Isso por causa dos esforços da educação ambiental, envolvimento comunitário e aprimoramento do monitoramento das praias.
Apenas ninhos sob risco de predação humana ou animal, ação da maré ou localizados em áreas urbanizadas foram transferidos para os cercados de incubação, expostos às condições climáticas naturais, ou para trechos seguros de praia. Apesar de esses cercados protegerem as desovas, não são o recurso ideal.
Para a coordenadora técnica nacional do Tamar, a oceanógrafa Neca Marcovaldi, o lado positivo dos cercados é que milhares de pessoas podem vivenciar o nascimento dos filhotes e seu caminho até o mar. Essas ações interativas são bem aproveitadas do ponto de vista da educação e sensibilização, que acabam conquistando novos aliados na defesa das tartarugas-marinhas.

Surfistas flagram poluição na Praia do Meio - SE

A suspeita é de que latinhas de refrigerantes que deveriam ser descartadas no lixo tenha sido jogado por tripulantes de algum dos navios que transitam pela costa de SE

Latas foram trazidas para a areia e provavelmente jogados por um navio (Fotos: Portal Infonet)
Surfistas que frequentam a ‘Praia do Meio’, como é conhecida a região da Orla de Atalaia localizada atrás da Praça de Eventos, no bairro Coroa do Meio, foram surpreendidos no início da tarde desta terça-feira, 9, por uma grande quantidade de latinhas que eram trazidas pelo mar para a parte da areia. A suspeita é de que o lixo tenha sido jogado por tripulantes de algum dos navios que transitam pela costa sergipana.

Ujm dos primeiros a notar as latinhas de refrigerante boiando na água foi o estudante Cristiano Macedo. Ele estava sobre a prancha quando percebeu algo luminoso na água e se aproximou para constatar, quando percebeu que se tratava de lixo. “É normal a gente encontrar peixe ou água-viva, mas esse tipo de coisa não. É material que poderia ser reciclado, não deveriam jogar no mar porque prejudica até os animais, principalmente tartarugas”, lamenta.
Carlos Macedo foi um dos primeiros a encontrar as latinhas boiando
O grupo de surfistas presentes naquele momento reuniu uma parte das latinhas que estava ao alcance, mas Macedo diz que outra parte dos objetos foi levada pelo mar em direção ao rio Sergipe, acompanhando o movimento da maré durante o período da tarde.
Uma equipe da Capitania dos Portos esteve no local para recolher o material e analisá-lo. O tenente Márcio Braga, da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário, informou que a instituição vai levantar os dados de quais embarcações passaram pela costa sergipana nos últimos dias e notificar as companhias para que os responsáveis, se identificados, sejam punidos.

Ele explicou que as latinhas de refrigerante são de origem grega e que algumas delas ainda estavam fechadas. “O prazo de validade expirou em 30 de julho, então provavelmente elas foram descartadas por esse motivo e jogadas ao mar”, acrescenta. Braga reconhece que a identificação dos responsáveis, por outro lado, é bem difícil porque as latinhas podem ter sido compradas por qualquer embarcação que não seja necessariamente da Grécia. “Mas esse tipo de ocorrência não é comum. Foi a primeira vez que vi isso acontecer”, destaca.

Se identificados, os responsáveis podem ser multados em valores que variam de R$ 1 mil a R$ 50 milhões. Para tanto, é necessária a elaboração de um laudo técnico que analisará o impacto sofrido pelo meio ambiente.

Consumismo e Responsabilidade Ambiental: destinação de resíduos.

As atitudes que foram tomadas por pessoas influentes na sociedade, contribuíram para uma reflexão das ações até então adotadas, logo em seguida a legislação foi se modificando para também se adaptar as novas necessidades encontradas, as discussões sobre aquecimento global, e mudanças climáticas cresceram em tomaram lugar de prioridade em reuniões de autoridades e pessoas comuns a sociedade, no teor das discussões figura de maneira significativa e a produção de lixo, bem como destinação que tem sido dada, as empresas passam a se preocupar não só com a produção mais limpa, mas também com o descarte considerado menos agressivo ao meio ambiente, por fim cabe uma reflexão acerca das atitudes individuais que podem ajudar a reduzir os impactos ambientais. O problema ambiental é um agravante que está sendo discutido mundialmente e atinge a todos os seres vivos. É necessário “desativar a bomba relógio” que aí está, para buscarmos um ambiente sustentável é indispensável a consciência de que cada um de nós é parte deste todo, e que individualmente todos devem contribuir fazendo a sua parte para evitarmos o colapso. É perceptível a mudança climática, as grandes secas no Sul do Brasil e enchentes no Nordeste, os casos de clima se inverteram; as praias invadem cada vez com mais força, o local onde antes eram considerados locais seguros, não será necessário discutir todos os problemas, o fato é que é preciso tomar atitudes drásticas ou simples, para ajudarmos a salvar o planeta que como prega a campanha da fraternidade 2011 “a terra geme em dores de parto”. Sozinhos fazemos muito pouco, mas no Brasil cada um se unindo ao outro serão em media 195 milhões de atitudes que certamente ajudará as próximas gerações a viverem de maneira digna. O presente artigo teve como base a pesquisa exploratória de obras como livros, artigos científicos e sites. Segundo o manual de trabalhos acadêmicos da Faculdade AGES metodologia é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores. No caso desse tipo de pesquisa as considerações podem variar, pois o entendimento e compreensão dependem da bagagem cultural e do ponto de vista de cada ser.

Ibama encontra "zoológico" de animais silvestres em mansão de SP

Ibama_450_338Divulgação/Ibama


Ave e outros animais silvestres foram encontrados em um imóvel de luxo em São Paulo

Fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontraram um verdadeiro depósito de pássaros, jacaré, cobras e até um lagarto, em uma mansão luxuosa em São Paulo. Na sala, a equipe se deparou com um gavião voando. Na suíte do casal havia um aquário com jacaré. A cada novo quarto, mais animais foram localizados.
O imóvel foi visitado pelos fiscais durante uma operação feita em parceria com a Polícia Federal para combater o tráfico e o comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

A coordenadora da Operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, explicou que o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres. Segundo ela, a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos. Com os presos foram encontrados jacarés, cobras, pererecas, gavião, falcão, passarinhos, lagartos, quati, aranhas, escorpiões, entre outros.

A investigação mostrou que a quadrilha comercializava animais no Brasil e no exterior por meio de um site na internet. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais eram capturados e mantidos em cativeiros irregulares. Os traficantes utilizam caixa com fundo falso para transportar os bichos por avião.

A empresa responsável pelo site que oferecia os bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.

As negociações sob investigação envolviam duas ONGs (Organizações Não Governamentais), uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. As instituições negociavam, reproduziam e vendiam animais. Para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.

Na sede da ONG em São Paulo, a fiscalização do Ibama localizou cobra sem o dispositivo implantado para identificar a origem legal, conforme exige a legislação, e também microchips separados e notas fiscais. Roberto Cabral, coordenador de fiscalização do instituto, disse que “quem se traveste de atividade legal para realizar tráfico de animais será alcançado em algum momento”.

As investigações começaram a partir da identificação do site da Zoopets, em outubro do ano passado. Durante os trabalhos, agentes do Ibama e da Policia Federal recuperaram uma Tiriba (Pyrrhura perlata) de origem ilegal por R$ 700,00, entregue por via aérea com documentos fraudulentos.