Divulgação/Ibama
Ave e outros animais silvestres foram encontrados em um imóvel de luxo em São Paulo
Fiscais do Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) encontraram um verdadeiro depósito de pássaros, jacaré,
cobras e até um lagarto, em uma mansão luxuosa em São Paulo. Na sala, a
equipe se deparou com um gavião voando. Na suíte do casal havia um
aquário com jacaré. A cada novo quarto, mais animais foram localizados.
O imóvel foi visitado pelos fiscais durante uma operação feita em parceria com a Polícia Federal para combater o tráfico e o comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.
A coordenadora da Operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, explicou que o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres. Segundo ela, a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos. Com os presos foram encontrados jacarés, cobras, pererecas, gavião, falcão, passarinhos, lagartos, quati, aranhas, escorpiões, entre outros.
A investigação mostrou que a quadrilha comercializava animais no Brasil e no exterior por meio de um site na internet. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais eram capturados e mantidos em cativeiros irregulares. Os traficantes utilizam caixa com fundo falso para transportar os bichos por avião.
A empresa responsável pelo site que oferecia os bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.
As negociações sob investigação envolviam duas ONGs (Organizações Não Governamentais), uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. As instituições negociavam, reproduziam e vendiam animais. Para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.
Na sede da ONG em São Paulo, a fiscalização do Ibama localizou cobra sem o dispositivo implantado para identificar a origem legal, conforme exige a legislação, e também microchips separados e notas fiscais. Roberto Cabral, coordenador de fiscalização do instituto, disse que “quem se traveste de atividade legal para realizar tráfico de animais será alcançado em algum momento”.
As investigações começaram a partir da identificação do site da Zoopets, em outubro do ano passado. Durante os trabalhos, agentes do Ibama e da Policia Federal recuperaram uma Tiriba (Pyrrhura perlata) de origem ilegal por R$ 700,00, entregue por via aérea com documentos fraudulentos.
O imóvel foi visitado pelos fiscais durante uma operação feita em parceria com a Polícia Federal para combater o tráfico e o comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.
A coordenadora da Operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, explicou que o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres. Segundo ela, a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos. Com os presos foram encontrados jacarés, cobras, pererecas, gavião, falcão, passarinhos, lagartos, quati, aranhas, escorpiões, entre outros.
A investigação mostrou que a quadrilha comercializava animais no Brasil e no exterior por meio de um site na internet. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais eram capturados e mantidos em cativeiros irregulares. Os traficantes utilizam caixa com fundo falso para transportar os bichos por avião.
A empresa responsável pelo site que oferecia os bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.
As negociações sob investigação envolviam duas ONGs (Organizações Não Governamentais), uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. As instituições negociavam, reproduziam e vendiam animais. Para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.
Na sede da ONG em São Paulo, a fiscalização do Ibama localizou cobra sem o dispositivo implantado para identificar a origem legal, conforme exige a legislação, e também microchips separados e notas fiscais. Roberto Cabral, coordenador de fiscalização do instituto, disse que “quem se traveste de atividade legal para realizar tráfico de animais será alcançado em algum momento”.
As investigações começaram a partir da identificação do site da Zoopets, em outubro do ano passado. Durante os trabalhos, agentes do Ibama e da Policia Federal recuperaram uma Tiriba (Pyrrhura perlata) de origem ilegal por R$ 700,00, entregue por via aérea com documentos fraudulentos.