Derramamento de óleo causa morte de tartarugas no México.

Foi determinado que existem elevadas concentrações de hidrocarbonetos nos seus tecidos 

Um estudo realizado sobre as tartarugas encontrados mortos no mês passado nas praias de Salina Cruz, no estado mexicano de Oaxaca, diz que há altas concentrações de hidrocarbonetos nos tecidos das tartarugas, principalmente no fígado, as autoridades nesta segunda-feira.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais do México, Juan Rafael Elvira Quesada disse no resultado lançada, a Procuradoria Federal de Proteção Ambiental (Profepa) apresentou nesta quarta-feira as acusações adequadas penal contra a pessoa responsável por essas mortes.

O funcionário também disse que "instruiu a agência para acompanhar o cumprimento atempado por (a estatal Petróleos Mexicanos) Pemex, medidas corretivas ordenados para compensar os danos causados ​​ao ecossistema marinho, uma vez que eles não têm satisfeito com a presteza necessária ".
Segundo Profepa, 13 tartarugas oliva ridley mar (Lepidochelys olivacea) provavelmente morreram como resultado do vazamento de petróleo registrado em agosto passado 11 em praias daquela entidade.

A contingência ambiental do derramamento de óleo gerada a partir de uma bóia simples (instalação para o carregamento de petróleo para navios) da Pemex em Salina Cruz. O incidente chocou não só as tartarugas, mas as praias e vegetação de mangue.

25 espécies de primatas em risco de desaparecer nas próximas décadas pela pressão humana em seus habitats.

O tradicional documento da União Internacional para a Conservação da Natureza elenca as 25 espécies de primatas
em risco de desaparecer nas próximas décadas pela pressão
humana em seus habitats

                                                                                                             Ricardo Carvalho     

Cebus kaapori, endêmico da região da Amazônia, corre risco crítico de extinção. De acordo com a pesquisadora Liza Veiga, do Museu Paraense Emílio Goeldi, a população da espécie foi reduzida em 80% ao longo das últimas três gerações, pouco menos de 50 anos (Marcelo Marcelino/ICMBio)
A tradicional lista de primatas mais ameaçados de extinção no mundo, divulgada bianualmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), em parceria com outras entidades, trouxe em 2012 duas espécies brasileiras, o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba) e o macaco-caiarara (Cebus kaapori). A escolha, anunciada na última semana, avaliam os especialistas, visa colocar em destaque internacional a situação de perigo não só desses dois primatas, mas dos biomas (conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares: a Amazônia e a Mata Atlântica, por exemplo, são biomas) onde eles vivem.

O Cebus kaapori habita uma porção de floresta amazônica que se estende de Belém, no Pará, a São Luís, no Maranhão. O habitat do macaco, numa região conhecida por Centro de Endemismo Belém, onde começa o "arco do desmatamento", convive com índices intensos de derrubada de matas. De acordo com a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém), Liza Veiga, o Centro de Endemismo Belém, uma das mais antigas ocupações humanas na Amazônia, tem 67% de seu território desmatado. "Ele (Cebus kaapori) é talvez o primata mais ameaçado da Amazônia, situação causada principalmente pela drástica redução de seu habitat", diz a pesquisadora. As matas remanescentes, bastante fragmentadas, estão em terra indígenas e em unidades de conservação, que vivem sob constante pressão humana.

Não se sabe ao certo quantos exemplares existem do macaco-caiarara. Liza calcula, no entanto, que a extração madeireira, a caça ou mesmo a derrubada seletiva de árvores tenha causado, ao longo das últimas três gerações – pouco menos de 50 anos –, uma drástica redução de 80% da população do animal. "Se o desmatamento continuar, há um alto risco de o kaaporidesaparecer nos próximos 30 anos."

Luis Paulo Pinto/ICMBio
O Alouatta guariba guariba é o outro primata brasileiro na lista da IUCN

Mata Atlântica 

O outro integrante brasileiro do levantamento é o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba). Essa espécie, de acordo com Leandro Jerusalinsky, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Primatas Brasileiros, foi escolhida por representar a perda da biodiversidade na Mata Atlântica, bioma que conta com somente 7% da sua cobertura original. "Hoje, cerca de 70% dos primatas que ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçados", afirma Jerusalinsky.

Com uma população remanescente de apenas 250 indivíduos, espalhada em menos de 10 localidades com ocorrência confirmada, oAlouatta guariba guariba provavelmente foi extirpado da Bahia, segundo o especialista. “E a Mata Atlântica no Nordeste é justamente a mais vulnerável.” Acredita-se que as comunidades do Alouatta guariba guariba se estendiam até o Recôncavo baiano, mas a caça e a perda de habitat provavelmente as extinguiram nas áreas mais ao norte de Mata Altântica. Hoje, a população do macaco se concentra no vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Existe pelo menos uma dezena de primatas brasileiros que se encontram em situação de risco crítico, semelhante às duas espécies que figuram na lista deste ano da IUCN. O bugio-marrom e o macaco-caiarara ainda são pouco conhecidos e não contam com programas de proteção específicos. Espera-se que a visibilidade dada pela lista contribua para a elaboração de projetos de conservação.

Alertas

CENTRO DE ENDEMISMO: Cada setor da Amazônia possui o seu conjunto de espécies endêmicas. As áreas que possuem duas ou mais espécies endêmicas são denominadas centros de endemismo. 

ARCO DO DESMATAMENTO: Com 500.000 km² de terras, que incluem áreas do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, o "arco do desmatamento" é onde ocorrem os maiores registros de desatamento no Brasil.

LÊMURES: Primata endêmico de Madagascar, há 103 espécies de lêmures existentes. Pela intensa perda de habitat na ilha africana, os lêmures são considerados, pela IUCN, o grupo de primatas mais ameaçado do planeta.

Uma ilha em perigo

– O país em situação mais crítica no levantamento, entretanto, está a mais de 10.000 quilômetros do Brasil. A ilha de Madagascar, que se descolou da África continental há 160 milhões de anos, conta com seis primatas em risco de desaparecer na lista da IUCN. O número é maior do que o de toda a África continental (cinco espécies) e só perde para a Ásia (nove).

Para se ter uma ideia do nível de ameaça de algumas espécies, o lêmure desportista-do-norte (Lepilemur septentrionalis), um dos animais malgaxes em situação mais ameaçada, conta com uma população estimada em apenas 19 indivíduos.

Russell Mittermeier é presidente da Conservação Internacional e do grupo de especialistas em primatas da IUCN. De um hotel em Hyderabad, cidade indiana onde aconteceu a Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, Mittermeier explicou que os primatas de Madagascar sofrem com o intenso desmatamento de seu habitat. Como cerca de 90% da mata nativa do país foi derrubada, restou à população de primatas pouco mais de 60.000 quilômetros quadrados. "As pressões sobre as espécies são muito grandes", avalia o biólogo.

A perda de biodiversidade na ilha preocupa os cientistas. Por ter se separado do continente há milhões de anos, praticamente 100% das espécies de primatas são endêmicas – ou seja, só existem ali. "Madagascar não pode ser comparado com nenhum lugar do mundo, é um caso de endemismo espetacular. Os animais malgaxes estão separados de outros primatas do planeta por muitos milhões de anos", afirma o presidente da CI. A apreensão de Mittermeier só aumenta ao citar o atual quadro de instabilidade política no país. Um golpe militar em 2009 intensificou a atividade humana sobre as poucas matas remanescentes e interrompeu o financiamento internacional a projetos de preservação.

"A quase completa ausência de fiscalização de qualquer lei ambiental levou a um surto vertiginoso de desmatamento ilegal e de caça de lêmures em todo o país. Muitas áreas que antes estavam razoavelmente protegidas, agora se tornaram unidades de conservação apenas no papel", diz Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa da Bristol Conservation and Science Foundation, outra organização responsável por elaborar a lista. O país é o segundo com maior diversidade de primatas no mundo, atrás apenas do Brasil.

Ibama abre 108 vagas para analista ambiental; salário é de R$ 5,4 mil

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) abriu 108 vagas em concurso para o cargo de analista ambiental, que é para candidatos com nível superior. Do total das vagas, oito são reservadas a candidatos portadores de deficiências. A remuneração é de R$ 5.441,24 para jornada de 40h semanais.

Os aprovados trabalharão na administração central do órgão e nas unidades do Distrito Federal e do Estado do Rio de Janeiro. Para se inscrever, os candidatos devem possuir diploma de graduação em qualquer área de formação. As vagas estão distribuídas por temas: 60 para licenciamento ambiental, 27 para monitoramento, regulação, controle, fiscalização e auditoria ambiental e 21 para gestão, proteção e controle da qualidade ambiental.

As inscrições devem ser feitas entre os dias 5 e 26 de novembro, por meio do site www.cespe.unb.br/concursos/ibama_12_analista_ambiental. A taxa de inscrição é R$ 75. Os candidatos deverão optar, no momento da inscrição, por um tema para o qual vão concorrer. A prova objetiva e discursiva está prevista para ser aplicada no dia 20 de janeiro.

Leis especiais combateriam crimes contra raridades da fauna russa

Rússia quer aumentar repressão ao tráfico de animais

O parlamento russo deverá discutir a criação de leis que criminalizem o tráfico de animais ameaçados de extinção. A declaração foi prestada por representantes do Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do país. O documento tratará da criação ilegal, transporte e venda de tigres, leopardos e outros representantes raros da fauna da Rússia.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) da Rússia, entre 50 e 60 tigres siberianos são mortos anualmente. Mas, de acordo com Vladimir Krever, membro da organização, uma avaliação mais precisa dos dados poderia mostrar números ainda maiores. Recentes prisões de pessoas que comercializavam peles desses animais indicam a morte de pelo menos 18 tigres.

A situação dos ursos também não é das melhores. A utilização de patas e vesículas biliares desses animais na produção de remédios é muito comum na medicina chinesa. Neste país também é comum o uso de glândulas de veado-almiscareiro, encontrado na Sibéria, na fabricação de perfumes. Alguns ambientalistas pedem que na nova lei sejam incluídas penas semelhantes àquelas aplicadas nos casos de tráfico de drogas ilícitas. Na Rússia, a legislação contra o comércio, produção e posse de narcóticos prevê até 10 anos de prisão para os envolvidos.

A caça ilegal é muito popular na Argentina e também inclui espécies protegidas e ameaçadas de extinção.

Os estragos da caça furtiva na Argentina


O país apresenta diferentes modos de jogo: o de subsistência, especialmente praticados por comunidades indígenas para a alimentação.

Caça Cultural em animais acreditavam poderes "mágicos" ou especiais como algumas tartarugas ou sapos, o comércio, como coypo caça de pêlo, ea lebre, para a carne, o esporte, praticado em espécies menores, como patos, pombos e perdizes ou mais como cervos, javalis ou antílope.

A caça furtiva é a caça ilegal. Milhares são exemplos deste jogo marginal torná-lo o mais popular de todos os que existem em nosso país. Só para dar alguns exemplos, podemos citar sobre as espécies protegidas e espécies ameaçadas de extinção, como veado-campeiro, cervo dos pântanos, o cervo andino e colorado gansos, entre outros.

Recentemente, o país foi tocado por caça ilegal missões uma onça-pintada que estava sendo investigado por biólogos. Na verdade, ele foi morto quando ele era um transmissor de rádio colar pelo qual as pessoas conheciam seus hábitos (informações cruciais para a conservação das espécies).

Como parte da campanha "A Floresta Luto", realizada no fim de aumentar a consciência pública sobre a situação da onça-pintada e relatório do que aconteceu recentemente, 100.000 pessoas apoiadas por assinar a petição que apela aos governos nacionais provincial e alocar mais orçamento, mais guardas, melhorias de infra-estrutura e os controles contra a caça ilegal em áreas protegidas, para promover a conservação da espécie. Por sua vez, visitou 13 cidades em Misiones norte para compartilhar informações com os moradores locais, como carregar um emblema jaguar gigante.