Balão foi a causa do incêndio na Mata Atlântica na Serra da Tiririca, em Itaipuaçu, Maricá (RJ).

Balão foi motivo de incêndio, segundo o Corpo de Bombeiros. 
 (Foto: Romário Barros/Lei Seca Maricá)


Foi controlado por volta das 16h deste sábado (24) o grande incêndio que atingiu uma área de Mata Atlântica na Serra da Tiririca, em Itaipuaçu, Maricá (RJ). Um balão provocou o incêndio destruíndo uma área de dois mil metros quadrados. O combate as chamas era feito desde às 11h da manhã. Um helicóptero Águia foi usado no trabalho, já que a área é de difícil acesso. A ação envolveu agentes da Defesa Civil, guardas parques e policiais militares.

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Apoio internacional deve coibir comércio de animais em extinção



A 16ª Conferência da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) foi realizada na Tailândia até quinta-feira, 14 de março. Enquanto alguns países alertaram para a ameaça aos elefantes, caçados devido ao marfim, e aos crocodilos (em razão do couro), o Brasil tentava alertar a mais de 170 países sobre o risco da superexploração do setor pesqueiro para quatro espécies marinhas.

Depois de uma batalha que durou dez dias, o país conseguiu uma vitória internacional histórica: o apoio de 120 nações para o controle sobre o comércio internacional de três espécies de tubarão: martelo (hammerheads), galha-branca (oceanic whitetip) e Lamna nasus (porbeagle), além das raias-jamanta (manta rays).

Segundo a oceanógrafa e analista ambiental, Monica Brick Peres, gerente de biodiversidade aquática e recursos pesqueiros da secretaria de biodiversidade e floresta do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o alto preço cobrado no mercado internacional pela barbatana ameaça as espécies no mundo e no território brasileiro.

O alto preço cobrado no mercado internacional pela barbatana ameaça as espécies no mundo e no território brasileiro. "Essas espécies estão ameaçadas de extinção no mundo e no Brasil, com declínios populacionais acentuados. A principal ameaça a todas elas é o mercado internacional de barbatanas (nadadeiras, no caso de tubarões e guelras, no caso das arraias), que atingem altíssimo valor no mercado oriental", afirmou Monica à Agência Brasil. Ela foi uma das coordenadoras da proposta brasileira.

A analista ambiental destacou que a inclusão dessas espécies não significa proibição de pesca ou limitação de mercados, mas um maior controle do comércio.

A conferência também rendeu a votação brasileira a favor de várias propostas de controle e proteção de outras espécies ameaçadas.

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Vírus causa tumor raro em guaxinins nos EUA

Cientistas não acreditam em contágio em humanos e em animais domésticos

Guaxinins
Guaxinins foram vistos vagando à luz do dia, aproximando-se dos seres humanos e caindo inconscientemente, geralmente com sinais de sofrimento neurológico (Thinkstock)
Um vírus desconhecido está sendo apontado como a causa de tumores muito raros encontrados em guaxinins no Norte da Califórnia e no sul de Oregon, nos Estados Unidos. Também conhecidos como racuns, os guaxinins foram vistos vagando à luz do dia, aproximando-se dos seres humanos e caindo inconscientemente, geralmente com sinais de sofrimento neurológico. Segundo os cientistas, nunca nada do gênero havia ocorrido com esses animais. Mas, tranquilizam os cientistas, não há razões para se pensar num contágio aos humanos.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Novel Polyomavirus associated with Brain Tumors in Free-Ranging Raccoons, Western United States


Onde foi divulgada: periódico Emerging Infectious Diseases


Quem fez: Florante N. Dela Cruz, Federico Giannitti, Linlin Li, Leslie W. Woods, Luis Del Valle, Eric Delwart, and Patricia A. Pesavento


Instituição: Universidade da Califórnia, Estados Unidos


Dados de amostragem: 52 guaxinins


Resultado: Dez dos 52 guaxinins foram diagnosticados com câncer relacionado ao ainda desconhecido poliomavírus.
A pesquisa foi feita por um grupo de patologistas, virologistas, veterinários e ecologistas interessados ​​em padrões de doenças infecciosas nos humanos com conexão com a vida selvagem. Uma amostra de 52 guaxinins foi necropsiada entre março de 2010 e maio de 2012 no Laboratório de Segurança Alimentar e Saúde Animal da Califórnia e, em dez deles, foram diagnosticados tumores, que cresceram a partir do nariz e se estenderam para o cérebro.
"Nós supomos que o poliomavírus está contribuindo para a formação dos tumores. Mas não acreditamos que haja risco para qualquer outra espécie e, de fato, o tumor é raro em guaxinins", informou Patricia Pesavento, professora de Patologia Anatômica da Universidade da Califórnia, que também declara não haver risco de infecção a humanos.
Segundo ela, os guaxinins não estão em extinção e são mortos muito mais por atropelamento de carros do que por esta forma desconhecida de poliomavírus, que faz parte de um grupo de vírus conhecido por causar uma forma rara de câncer de pele em humanos, e tumores em outros animais, entre eles ratos e pássaros. 
Nômades - De acordo com o estudo, os guaxinins em áreas geograficamente afetadas têm um estilo de vida nômade e suburbano. Eles usam linhas de água e esgoto para viagens e estão presumivelmente expostos a urina, lixo, toxinas e patógenos ambientais, incluindo o poliomavírus, que tem sido detectado em amostras brutas de esgoto em todo o mundo. "Nós estamos tentando ver se o impacto humano nos guaxinins está contribuindo para a formação do tumor. É uma questão difícil de responder, considerando o stress, a poluição e o espaço compartilhado entre pessoas e guaxinins", disse Patricia ao site de VEJA.
É também possível que o vírus seja um patógeno oportunista sinalizando algum problema mais profundo em guaxinins, como surtos de sarcoma de Kaposi, um outro tipo raro de câncer que prospera no sistema imunológico comprometido de pessoas com aids, sinalizando o início da epidemia do HIV. Mas segundo a professora Patrícia Pesavento, ainda é cedo para saber a razão da doença. "Temos que descobrir a causa para podermos saber como ajudar", relatou.

FONTE

Um pequeno vídeo que satiriza a forma como o Homem tem transformado o planeta Terra