Animais com sinais de maus-tratos são apreendidos em Praia Grande



Sete aves e duas tartarugas estavam dentro de gaiolas sujas.

O dono da residência irá responder por crime ambiental.


Tartarugas em Cativeiro (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Tartarugas foram encontradas dentro de aquário
sujo (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Nove animais com sinais de maus-tratos e dentro de gaiolas foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental na noite desta sexta-feira (11), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Um homem foi detido, mas responderá por crime ambiental em liberdade.
Uma denúncia anônima levou os policiais a uma residência no Parque das Américas. De acordo com a Polícia Ambiental, vários animais estavam em gaiolas sujas e com sinais de maus tratos. O dono da casa confirmou que não tinha licença para manter as espécies em cativeiro. Ao todo, foram apreendidos sete aves nativas da Mata Atlântica e duas tartarugas.


O homem foi conduzido ao 2º Distrito Policial de Praia Grande e irá responder em liberdade pelo crime ambiental de maus-tratos a animais e por mantê-los em cativeiro sem autorização. Ele terá que pagar uma multa de até R$ 11 mil. Os animais foram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de São Vicente, onde receberão tratamento adequado.

Base do Projeto Tamar é inaugurada e tartarugas são soltas em Vitória


Nova base fica na Ilha do Papagaio, na Praça do Papa.
Segundo projeto, Vitória tem alto índice de tartarugas mortas no mar.



Uma nova base do Projeto Tamar foi inaugurada em Vitória, na manhã desta quarta-feira (23). A base fica na Ilha do Papagaio, ao lado da Praça do Papa, na Praia do Suá. A inauguração foi realizada durante a Feira do Verde, que acontece até o próximo dia 27.

Segundo o Projeto Tamar, a causa da criação de mais uma base é o grande número de tartarugas mortas que têm aparecido em Vitória. "Aqui temos o maior índice de tartarugas mortas, seja por captura em redes, por ingestão de lixo, ou até doenças que têm sido detectadas em áreas poluídas do mar", diz o coordenador do Projeto Tamar, João Carlos Thomé.

Para marcar o início das atividades da nova base na capital, duas tartarugas verdes foram soltas no mar.

De acordo com o Projeto Tamar, somente em 2011, 250 tartarugas mortas apareceram nas praias capixabas. Entre elas, muitas tartarugas gigantes foram encontradas. No litoral Norte do Espírito Santo, somente no último mês, quatro tartarugas gigantes foram encontradas. O Ibama informou que realiza fiscalizações quanto à pesca com redes irregulares em todo o estado. Neste ano, está em curso a operação Argos, de combate à pesca ilegal. Também segundo o Ibama, as redes apreendidas são incineradas e não podem ser reaproveitadas.

Uma rinha de pássaros foi desmontada no início da tarde de ontem na Vila Príncipe de Gales, em Santo André. Por meio de denúncia anônima, policiais militares da 2ª Companhia do 10º Batalhão chegaram ao sobrado de três andares, na Rua Teresina, que abrigava a prática ilegal. Trinta e duas pessoas foram detidas e encaminhadas ao 2º Distrito Policial da cidade.

No local, policiais ambientais encontraram 79 canários-da-terra e um trinca-ferro, justamente espécies ameaçadas pela caça e tráfico de animais. A maioria estava dentro de pequenas malas - de madeira ou revestidas por couro - com capacidade para guardar dois casais. Usadas para transportar as aves, parecem maletas comuns quando estão fechadas.

Os pássaros estavam no andar térreo da residência. Para entrar no ambiente, era preciso passar por uma porta com isolamento acústico. Latas de cerveja, marmitas, copos e uma garrafa de café evidenciavam a reunião.

Cercada por bancos de madeira, uma mesa mantinha a grande gaiola que funcionava como rinha. Nela, duas fêmeas eram colocadas em pequenos compartimentos separados, onde começavam a se desentender. Pouco depois, os machos irritados eram soltos em área maior na qual brigavam até que um deles morresse ou desistisse da luta.

Os acusados responderão pelo crime contra o meio ambiente por usar espécies da fauna silvestre de forma indevida. A pena é de seis meses a um ano, além de multa que, nesse caso, corresponde a R$ 1.000 por ave (R$ 80 mil no total).

Os pássaros poderão ser encaminhados à Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre ou para o Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. Denúncias contra crimes ambientais podem ser feitas pelo 0800 11 3560 ou 4123-4586.